Auguste Rodin*
“Uma mão que pousa no ombro ou na coxa de outra pessoa já não mais faz parte integralmente do corpo a que pertencia: dela e do objeto que ela toca ou agarra nasce algo novo, algo a mais, que não possui nome e não pertence a ninguém;”
“Quanto mais pontos de contato existiam entre dois corpos, quanto mais impacientemente se lançavam uns contra os outros, como substâncias químicas de grande afinidade, tanto mais firme e orgânica era a consistência da nova configuração que formavam”.
“Aqui pulsava a vida, existia mil vezes em cada minuto, existia na saudade e na dor, na loucura e no medo, na perda e no ganho. Aqui havia um anseio incomensurável, uma sede tão grande que todas as águas do mundo nela secavam como uma gota, aqui não havia mentira nem renegação, e os gestos do dar e do receber eram autênticos e grandes”.
“...E são sempre as leis inexprimíveis que regem nossas vidas...”
* Rainer Maria Rilke, tradução de Marion Fleisher, ed. Nova Alexandria.
“Quanto mais pontos de contato existiam entre dois corpos, quanto mais impacientemente se lançavam uns contra os outros, como substâncias químicas de grande afinidade, tanto mais firme e orgânica era a consistência da nova configuração que formavam”.
“Aqui pulsava a vida, existia mil vezes em cada minuto, existia na saudade e na dor, na loucura e no medo, na perda e no ganho. Aqui havia um anseio incomensurável, uma sede tão grande que todas as águas do mundo nela secavam como uma gota, aqui não havia mentira nem renegação, e os gestos do dar e do receber eram autênticos e grandes”.
“...E são sempre as leis inexprimíveis que regem nossas vidas...”
* Rainer Maria Rilke, tradução de Marion Fleisher, ed. Nova Alexandria.
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