sábado, maio 01, 2010
domingo, dezembro 06, 2009
quarta-feira, novembro 25, 2009
quarta-feira, outubro 07, 2009
Inauguração do site Sabine Tour
Caros amigos!
Apareçam!
Publiquem suas fotos textos e comentários no novo blog.
Abraços!
quinta-feira, setembro 17, 2009
Coluna na revista Caras
O ilustre escritor e doutor em literatura (USP) Deonisio da Silva citou, hoje, em sua coluna na revista Caras o meu conto "Legado". Um elogio vindo dele me deixa imensamente feliz e gostaria de compartilhar essa alegria com vocês.
Segue o link: http://www.caras.com.br/edicoes/828/textos/15160/
Segue o link: http://www.caras.com.br/edicoes/828/textos/15160/
quarta-feira, agosto 19, 2009
quarta-feira, maio 06, 2009
Felicidade via correio
Remetente: Fnac
Leite derramado;
Coração andarilho;
Primavera num espelho partido;
Saga Lusa;
A chave da casa.
OBS: Jamais confie no prazo de entrega da Fnac. Desconfie sempre da Americanas.com e confie cegamente no Submarino.
Leite derramado;
Coração andarilho;
Primavera num espelho partido;
Saga Lusa;
A chave da casa.
OBS: Jamais confie no prazo de entrega da Fnac. Desconfie sempre da Americanas.com e confie cegamente no Submarino.
terça-feira, abril 21, 2009
Vassouras - Maranhão (pequenos Lençóis)
Fotos: Sabine Marins
Ficções do interlúdio, de Fernando Pessoa"Num sentimento de febre de ser para além doutro oceano
Houve posições dum viver mais claro e mais límpido
E aparências duma cidade de seres
Não irreais mas lívidos de impossibilidade, consagrados em
[pureza e em nudez
Fui pórtico desta visão irrita e os sentimentos eram só o desejo
[de os ter
A noção das coisas fora de si, tinha-as cada um adentro
Todos viviam na vida dos restantes
E a maneira de sentir estava no modo de se viver
Mas a forma daqueles rostos tinha a placidez do orvalho
A nudez era um silêncio de formas sem modo de ser
E houve pasmos de toda a realidade ser só isto
Mas a vida era a vida e só era a vida."
Rio Preguiças - Maranhão
Fotos: Sabine Marins
"Entre os celtas, nos tempos rijos e sanguinários, quando, pelas agrestes montanhas, dia e noite, atroavam buzinas roucas conclamando os guerreiros para a defesa da pátria ou para a partilha dum gamo, enquanto as facas iam talhando a selvagina, ao clarão rubro da fogueira, os file, com os olhos no céu, correndo os dedos ágeis pelas cordas da harpa, recontavam os feitos dos heróis, as beneficências dos gênios e as maravilhas excelentes da terra farta e amável.
Os file eram a "memória" da raça.
Porque ainda não surgira o artista imortalizador que gravasse na pedra eterna ou inscrevesse na folha destrutível a tradição nacional, os file guardavam na memória, transmitindo, de homem a homem, não só os hinos improvisados pelos bardos como as lendas do gênio popular, e a história, conservada nesses monumentos orais, ia dum a outro, como a chama dum círio passa a outro círio."
Os file eram a "memória" da raça.
Porque ainda não surgira o artista imortalizador que gravasse na pedra eterna ou inscrevesse na folha destrutível a tradição nacional, os file guardavam na memória, transmitindo, de homem a homem, não só os hinos improvisados pelos bardos como as lendas do gênio popular, e a história, conservada nesses monumentos orais, ia dum a outro, como a chama dum círio passa a outro círio."
A Conquista, de Coelho Neto