Elo Primitivo

quarta-feira, março 29, 2006

Florescer da liberdade

Coliseu, Roma. Sabine Marins
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há espaço no vazio
a mesma cama, agora tão maior
faltabraço, pernas soltas lençol
deslisando na dorsal
onde?

calou-se
a disputa pelo controle remoto
luz acesa, apagada, ar ligado congelante
coberta, copo d'água, vinho tinto
sutil sorriso, olhos voando
onde?

sábado, março 25, 2006

Brasil !!! Valeu meninos! Quarto lugar.

Sabine Marins

Holanda 1 - campeão

Sabine Marins

Regata volta ao mundo... Dá-lhe Brasil!!!!!!!!!!!!






















fotos: Sabine Marins

terça-feira, março 21, 2006

Paris, Sabine Marins

segunda-feira, março 20, 2006

Pequeno dicionário de imagens Amorosas








Sementes orvalhadas









Paris - Sabine Marins

No chafariz do jardim as gargalhadas eram contagiantes

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não sei se antes ou depois da escola

havia espaço, tempo, liberdade nos uniformes molhados

havia ausência de agendas lotadas.

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No chafariz do jardim encontrei a água, criação em fluxo de felicidade.

quarta-feira, março 15, 2006

Pequeno dicionário de imagens Amorosas

Bernardo em Arraial, praia à noite.
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Olha, desenhei A, b, c...X
E o Z?
Advinha...
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"Educar é dar um valioso presente, não um duro dever."
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Albert Einstein

segunda-feira, março 13, 2006

Sabine Marins
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Passei a noite, passei o dia
de cotovelos firmes na mesa,
de olhos sobre o vinho perdidos,
a testa pulsando na mão:
e muros de melancolia
subiam pela sala acesa,
inutilizando os gemidos,
mas quebrando-me o coração.
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Cecília Meireles
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Sabine Marins
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A noite ensaiava suas conquistas.
Palco largo e indecifrável
de encontros e procuras.
Éramos dois.
Os copos espelhavam nossos olhares,
misteriosa aceleração do tempo.
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A mesa de madeira,
segurança em quatro apoios.
O meu coração desgovernado
batucava mensagens caladas.
As esperas, as horas perfeitas e os sustos
dissolvidos em toda a minha água.
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Seus dedos faziam ninhos
em minhas mãos
ávidas de calor, eternidade e partilha.
Comunhão que antecede palavras.
Sentimentos transbordavam para fora dos copos.
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Roberto Piva
 Posted by Picasa

Sabine Marins
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"Deixa tua vocação literária explodir no impulso de vida que corre em tuas veias. Não tenhas a pretensão de escrever melhor que outros. Basta-te a certeza de que ninguém pode escrever igual a ti. O estilo é o rosto do autor, e não há dois iguais. Escreve com a pele, não com a cabeça. Entrega-te à tua obra com paixão, ainda que ela te consuma e resulte na tua condenação e morte."
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Frei Betto, O dia de Ângelo

sexta-feira, março 10, 2006

Pequeno dicionário de imagens Amorosas

Sabine marins
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Memória 3 - Cruzado: esperança dissolvida em descrença
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Pequeno dicionário de imagens Amorosas

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Memória 2 - achados em gavetas
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quarta-feira, março 08, 2006

Pequeno dicionário de imagens Amorosas

arte: Sabine Marins
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Memória

segunda-feira, março 06, 2006

Sol e chuva casamento de viúva, chuva e sol...

Sabine Marins
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Com vocês, em primeiríssima mão: minha primeira foto do arco-íris! Isso me lembrou V.I.B.R,A.Ç.Ã.O. Abaixo um trecho do conto, a íntegra está aqui.
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(...)
Espreguiçou-se, a camisola de seda verde roçando no algodão branco, lânguida, sorriso-3/5-boca-fechada, colhendo pedaços de sei-lá-o-quê, desses momentos em que ventos, cores, infâncias, sorrisos, ruídos, chegadas, partidas, lápis, borracha, língua, futuro, febres, arroz, feijão, passeios, viagens, capelas, parques, nuvens, relâmpagos, queijo, feira, faca, mola, ímã, impossibilidades, pedra e pipa dão as mãos, formando um arco-íris dentro da gente. Esse colorido que dura não-sei-quanto e faz valer à pena. A perigosa tal-felicidade livre de máscaras. Clara percebia-se maior, preciosa, vivenciava-se entre elos fortificados; sozinha, sempre estaria, acompanhada, alguns-tantos. Era feita de encontros, incorporaram-se a ela, argila, reforçavam-se chuva, música, pessoas por conhecer, papel solto, fotografias, blusa rosa, calça amarela, anjos, sorrisos infantis, pequeninas mãos enlaçadas em abraços, cheiro de milho verde, cidades inventadas, sinos desdobrados, pássaros em vôo, breve, libélulas, eternidades. Bom saber-se assim, bom guardar-se assim, todo o resto não importava mais e ponto final,

sábado, março 04, 2006

Uma viagem - distância física - de olhares afins sobre o universo




Fotos: Rodrigo Marins Nolasco - em vôo solo.
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"Era um garoto de sardas no rosto, cabelo de fogo e um modo efusivo de abrir os braços para contar peripécias, como se a vida fosse uma produção de efeitos especiais que só ele enxergava."
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Hotel Brasil, Frei Betto