quarta-feira, maio 31, 2006
quinta-feira, maio 25, 2006
quarta-feira, maio 24, 2006
Copiando descaradamente a propaganda do Credicard: O prazer de ler Dante Alighieri no original...não tem preço...
segunda-feira, maio 22, 2006
Mais um excelente motivo para ir a Paris
O fim da reforma do Orangerie devolve a luminosidade natural às Ninféias - Veja, 24/5/06
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Foram seis longuíssimos anos e 36 milhões de dólares na reforma. Custou, mas enfim, na quarta-feira 17, o museu de l'Orangerie, em Paris, reabriu suas portas e devolveu oito enormes e magníficas telas da série Ninféias, de Claude Monet, à luz do dia. Construído em 1852 como estufa para o cultivo de árvores cítricas do vizinho Jardim das Tulherias, o Orangerie serviu posteriormente de quadra de esportes, palco de apresentações musicais e salão de exposições; durante a I Guerra Mundial, chegou a acomodar armas e soldados. Em 1927, foi transformado em museu justamente para abrigar os oito painéis de 2 metros de altura e até 17 de largura, doados pelo próprio Monet, retratando os jardins de sua casa em Giverny, que ele pintou incansavelmente nos últimos trinta anos de vida. Por mais de três décadas, eles reinaram sozinhos em dois salões ovais especialmente projetados, dispostos de forma que uma metade reproduz o amanhecer e a outra, o anoitecer. A concorrência chegou na década de 60, na forma da coleção Walter-Guillaume. Para receber as obras de Cézanne, Renoir, Matisse, Modigliani e Picasso, entre outros, que pertenceram ao colecionador Paul Guillaume, o museu ganhou um 2º andar, que bloqueou a luz natural que até então iluminava as Ninféias. Com a reforma, esse piso foi demolido e as obras lá expostas, remanejadas para uma nova galeria no subsolo do museu, também parcialmente banhada pela luz externa.
"A parte mais importante do nosso trabalho foi restaurar a iluminação natural, que era tão fundamental a Monet", declarou Olivier Brochet, o arquiteto-chefe do projeto. "O estudo da luz é a base do movimento impressionista. Quisemos restaurar o que era a essência desse prédio, que já foi descrito como a Capela Sistina do impressionismo", disse ele. Durante os seis anos de obra – quatro além do planejado, por causa da descoberta de ruínas de um muro do século XVI na área onde seria construída a nova galeria –, as celebradas Ninféias não saíram do museu, protegidas por anteparos ultra-reforçados, vedados e ligados a alarmes. "Em uma ou duas ocasiões, por causa das vibrações, as flores gritaram e os trabalhadores tiveram de parar", conta Brochet. Agora, podem respirar aliviadas. E o público pode voltar a apreciá-las como seu criador imaginou
"A parte mais importante do nosso trabalho foi restaurar a iluminação natural, que era tão fundamental a Monet", declarou Olivier Brochet, o arquiteto-chefe do projeto. "O estudo da luz é a base do movimento impressionista. Quisemos restaurar o que era a essência desse prédio, que já foi descrito como a Capela Sistina do impressionismo", disse ele. Durante os seis anos de obra – quatro além do planejado, por causa da descoberta de ruínas de um muro do século XVI na área onde seria construída a nova galeria –, as celebradas Ninféias não saíram do museu, protegidas por anteparos ultra-reforçados, vedados e ligados a alarmes. "Em uma ou duas ocasiões, por causa das vibrações, as flores gritaram e os trabalhadores tiveram de parar", conta Brochet. Agora, podem respirar aliviadas. E o público pode voltar a apreciá-las como seu criador imaginou
sexta-feira, maio 19, 2006
quinta-feira, maio 18, 2006
Débora FALA RESERVADAMENTE com todos
Não sei bem que clique me fez chegar, tempos atrás, ao blog da escritora Ivy Knijnik. Ela também não se lembra, mas de lá pra cá a gente tem trocado algumas figurinhas raras, daquelas que completam página de álbum. Espero que esse álbum seja do tipo em que cada figurinha colada acrescente uma nova página à brochura.
Conheci Ivy ao vivo e a cores em Sampa, no MASP, onde ganhei um presente especialíssimo: Débora FALA RESERVADAMENTE com todos. Passei o sábado lendo, olhos grudados nas palavras, olhos sorrindo, olhos tensos, olhos indiferentes aos habitantes da casa afoitos por atenção, olhos emocionados...
O livro foi publicado em 2004 pela editora Altana e mostra os caminhos percorridos na internet pela personagem. Débora, que na página 7 é uma desconhecida do leitor, a cada página percorrida conquista nossa afeição. Difícil é terminar a página 173 e fechar o livro. Fica aquela vontade de quero mais. Faz tempo que um livro não me provoca essa reação. Entrou pra galeria das releituras constantes, ou livro de cabeceira, ou livro acompanhante (que está sempre na bolsa). Abaixo, trecho da primeira página :
O vento. Debora sentiu o vento que soprava fortemente no cemitério, o vento prometido por DasHausVonLiebe e que soprava no túnel do metrô.
Sentiu frio . Naquela manhã gelada de segunda-feira, atrasada, olhava sem reação os trens passando em velocidade, as pessoas agasalhadas, a cidade tomada de susto pela mudança de temperatura. Casaco, lenço, nariz escorrendo, o frio. O vento cortando a pele. Mas tu não querias vento, guria? Olha todo o vento do mundo para ti...(...)
Conseguiu entrar no trem. O cheiro de todas as pessoas se misturando, perfumes das malhas retiradas às pressas dos armários. Sempre me lembro primeiro dos cheiros. É sempre a lembrança mais forte. Sou olfativa. De todos os cheiros, Débora guardava alguns preciosos.
Conheci Ivy ao vivo e a cores em Sampa, no MASP, onde ganhei um presente especialíssimo: Débora FALA RESERVADAMENTE com todos. Passei o sábado lendo, olhos grudados nas palavras, olhos sorrindo, olhos tensos, olhos indiferentes aos habitantes da casa afoitos por atenção, olhos emocionados...
O livro foi publicado em 2004 pela editora Altana e mostra os caminhos percorridos na internet pela personagem. Débora, que na página 7 é uma desconhecida do leitor, a cada página percorrida conquista nossa afeição. Difícil é terminar a página 173 e fechar o livro. Fica aquela vontade de quero mais. Faz tempo que um livro não me provoca essa reação. Entrou pra galeria das releituras constantes, ou livro de cabeceira, ou livro acompanhante (que está sempre na bolsa). Abaixo, trecho da primeira página :
O vento. Debora sentiu o vento que soprava fortemente no cemitério, o vento prometido por DasHausVonLiebe e que soprava no túnel do metrô.
Sentiu frio . Naquela manhã gelada de segunda-feira, atrasada, olhava sem reação os trens passando em velocidade, as pessoas agasalhadas, a cidade tomada de susto pela mudança de temperatura. Casaco, lenço, nariz escorrendo, o frio. O vento cortando a pele. Mas tu não querias vento, guria? Olha todo o vento do mundo para ti...(...)
Conseguiu entrar no trem. O cheiro de todas as pessoas se misturando, perfumes das malhas retiradas às pressas dos armários. Sempre me lembro primeiro dos cheiros. É sempre a lembrança mais forte. Sou olfativa. De todos os cheiros, Débora guardava alguns preciosos.
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P.S.: O livro pode ser comprado no site Submarino
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..................................................................foto: Rinaldo Nolasco
terça-feira, maio 16, 2006
quinta-feira, maio 11, 2006
Museu da língua portuguesa - quem tem paixão por literatura carece de ter muito cuidado com a emoção...
quarta-feira, maio 10, 2006
segunda-feira, maio 08, 2006
sexta-feira, maio 05, 2006
Hoje à noite:São Paulo
De saída pra Sampa, encontros marcados com O fantasma da ópera, museu da língua portuguesa, MASP e, especialmente, com as amigas. Até a volta!
quinta-feira, maio 04, 2006
8 anos!
paisagem por Gabriel Marins Nolasco
Borboleta por Gabriel Marins Nolasco
Gabriel
(Beto Guedes)
É só de ninar e desejar que a luz do nosso amor
Matéria prima dessa canção fique a brilhar
E é pra você, e pra todo mundo que quer trazer assim, a paz no coração
Meu pequeno amor
E de você me lembrar
Toda vez que a vida mandar olhar pro céu
Estrela da manhã
Meu pequeno grande amor que é você Gabriel
Pra poder ser livre como a gente quis